Artesãos estão chateados, e com razão

Tenho um carinho especial pelos artesãos que labutam nesta cidade. Criamos uma cumplicidade na minha rápida passagem pela diretoria de cultura da prefa. Batalhei por eles. Criamos, juntos, uma triagem pré-temporada para saber quem é quem (afinal, há muita coisa que não é artesanato); durante o ano promovemos cursos de artesanato, através de um projeto de nível estadual chamado Mosaico e acabei "ganhando" os artsãos, alguns deles participando do Projeto Oficina (ainda existe?) como voluntários. Hoje estava passando por aquela espelunca (porque aquilo que fizeram na Praça (???) da Bíblia é uma espelunca) e fui ver quem estava lá. Encontrei dois deles. Ainda daquela época. Demonstraram decepção com o que fizeram com eles na boca da temporada. Sendo mais claro: jogaram os artesãos numa espelunca, num espaço que deveria ser uma praça (por isso as anteriores interrogações), mas, na prática, não é. Tudo por conta das obras inacabadas daquele coisa ridícula que receberia um combo - feira de artesanato e feira livre. O que era para ser uma praça, transformou-se num beco. Não há circulação de gente por lá, a não ser os drogaditos que se valem das magníficas obras inacabadas (ainda queria saber quem concebeu aquilo lá) para fazer a cabeça. Os artesãos têm ou não razão?