Canard era um folhetim que circulava pelas ruas imundas de Paris durante o período dos déspotas esclarecidos. As informações eram repassadas pelos empregados do Palácio de Versalhes e os editores ridicularizavam a realeza nas páginas do folhetim.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
O que eles têm que nós não temos?
A mídia voltou a bater na questão de aposentadorias e pensões de governadores, convenhamos, uma vergonha nacional que não é novidade. Governadores trabalham um mês, um ano ou quatro anos e recebem aposentadoria. Que privilégio é esse?? Aliás, os políticos são uns privilegiados. São como entidades divinas. A lei que serve para nós, prá eles não serve. Eles estão acima da lei. Um escracho. Logo logo a mídia esquece o assunto de novo e a putaria continua. Posso afirmar com certeza. O Brasil seria uma potência mundial não fossem os políticos e seus privilégios milionários.
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2 comentários:
Povo que elege um "Tiririca" como representante merece os politicos que tem.....a piada de mal gosto ja comeca com quem elege....
Por fatos e acontecimentos iguais a esse, é que, até o dia de ontem, eu ainda acreditava que nem todos os políticos eram iguais. Teimava em resistir e defendia o pensamento de que essa fama negativa generalizada que carregam, para alguns, seria altamente injusta. Hoje, porem, já penso em admitir a possibilidade de que, eles todos, sejam iguais sim. E todos também, dignos merecedores dessa fama. |Porque se havia alguém desse meio que passava a impressão, ou, a quase certeza da existência de uma diferença, esse alguém, para mim, até o dia de ontem, atendia pelo nome de Senador Pedro Simon. Durante todos esses últimos vinte anos da nossa história, sempre, depois de cada escândalo ou algo grave acontecido em nosso país, sobretudo no campo político, todos tinham uma certeza, inclusive eu, de que não tardaria a tribuna do senado da republica ser ocupada por esse senhor senador de fama e comportamento franciscano, tribuno admirado por todos e temido por muitos, para se manifestar e combater com veemência o acontecimento, assim como todo e qualquer tipo de desvio de conduta. Seu posicionamento era sempre esperado, respeitado, muitas vezes até, como uma sentença. Principalmente no campo ético. Pois bem, esse homem, com toda essa brilhante história e estatura, que até o dia de ontem eu pensava existir, e acreditava, hoje não existe mais, acabou. Acabou porque cedeu, entregou-se a materialidade, a necessidade consumista. Sucumbiu. Resolveu por tudo a perder por uma imoral aposentadoria de ex-governador e merecer em conseqüência, a fama dos demais aproveitadores e usurpadores dos cofres públicos que infelicitam e desgraçam tanto a nossa nação. Uma pena. Logo agora, nessa altura da vida, já octogenário, próximo da data em que vai comemorar seus oitenta e um anos de vida. Realmente uma pena. Poderia ter conseguido resistir somente um pouco mais, e teria conseguido proteger para sempre esse enorme patrimônio moral que havia amealhado. Servir para sempre como exemplo a ser seguido. Mas não, preferiu jogar tudo fora pela banal e insustentável alegação de que estava brigado em casa com a sua mulher porque, somente com o salário de senador, não conseguia mais manter, a contento, as necessidades do seu lar, e que, por isso, necessitou requerer e somar aos seus proventos de senador essa imoral aposentadoria de ex-governador. Simplesmente lastimável, mais uma decepção confirmada. Para fazer a esperança parecer bem mais distante. Em quem ainda acreditar?
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