segunda-feira, 25 de julho de 2011

O desabafo de Spernau

Fazia um bom tempo que não via e nem conversava com o ex-prefeito Rubens Spernau. Encontrei o homem na festa dos 20 anos do JP3. E entre cervejas, a conversa foi para tudo quanto é lado. Não é candidato por consideração ao seu filho e, diz, estar feliz onde está (Hotel Blue Infinity). Com relação a política diz não saber quais as intenções de Leonel Pavan com quem, diz, nunca mais ter conversado. Desabafou quando o assunto foi Dão Koeddermann e Auri Pavoni. Demonstrou grande decepção com relação aos dois. Disse que não aceita as críticas que vem recebendo de Dão. Diz tê-lo ajudado até com dinheiro quando o ex-tucano foi candidato a vereador (eleito), quando era seu secretário. Disse mais, na eleição para deputado convidou Dão para ser candidato e o vereador declinou dizendo que estava bem na secretaria regional (função que, aliás, foi uma indicação do próprio Spernau). Por isso, Fabricio Oliveira foi o candidato. Na segunda eleição para deputado federal, entende Spernau, seria natural que Fabrício disputasse novamente.
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Maior decepção é com relação a Auri Pavoni. Relembra que na virada do ano quando o prefeito ERD assumiria, recebeu um telefonema de Auri que, aos prantos, contou sobre a agressão que sofreu do então ainda Piriquito. Recorda que, quando chamou Auri para ser seu secretario, recebeu uma reprimenda de Leonel Pavan (Auri teria sido um dos mentores dos dólares falsos do irmão de Pavan na campanha de 96). Spernau disse para Auri ligar para Pavan, como, de fato aconteceu, mas não convenceu Pavan. Depois, quando foi chamado pelo prefeito ERD, Auri argumentou para Spernau que aceitou pela cidade. Spernau teve que engolir um comentário de Pavan: - Não te falei?".

4 comentários:

Herival Weise disse...

É, pior do que essa rebeldia, incoerência, ingratidão, ou sei lá mais como pode ser definido esse comportamento, é o Rubens saber, e ter certeza absoluta, que, caso o PSDB tivesse mantido o poder municipal, lá estariam juntinhos, grudados pela conveniência nas gostosas tetas do poder, tanto o injustiçado vereador, quanto o agredido secretário de planejamento, alem de outros.

Dão Koeddermann disse...

Ao Weise ou Alemão: só tenho a lamentar pelo comentário infeliz, julgando um fato sem ter conhecimento para tanto. A amizade e consideração continuam as mesmas.

duka disse...

Pobrezinho fiquei muito chateado como sofrem estes nossos políticos

Dão Koeddermann disse...

Amigo Bola Teixeira, Herival e demais amigos... se não me falha a memória esta é a primeira segunda vez que respondo alguma postagem aqui no Canard, mas estou sempre antenado no blog. E o faço nesta ocasião porque as informações que não são verdadeiras, se não forem esclarecidas, passam a ser.
Quero dizer ao ex-prefeito Rubens Spernau que o admiro e respeito como Administrador, por tudo o que fez como homem público por nossa cidade, juntamente com este Vereador. Afinal, sempre trouxe comigo a convicção de que ninguém faz nada sozinho.
Entendo que decepção se tem quem é traído, o que ocorreu comigo. Também penso que o amigo Rubens Spernau deve ter se equivocado com relação ao Vereador que ele ajudou com dinheiro na última eleição, pois não recebi apoio algum do ex-prefeito no pleito de 2008.
Porém, como sou justo, é verdadeira a afirmação de que em 2006 fui por ele convidado para ser candidato a deputado federal, convite ao qual declinei por um acordo firmado e assinado com outro Vereador desta cidade. Jovem vereador este que não cumpriu o acordo que ele firmou, esta é a verdade.
Sempre falei e continuarei dizendo – e isto não é uma crítica, mas um fato real – é que o amigo foi omisso enquanto líder maior e presidente municipal do PSDB no momento de escolha do candidato a deputado federal em 2010, e que sempre demonstrou preferência acerca da candidatura do outro Vereador, como fez no comentário que ora respondo.
Continuo o mesmo... e o fato de não estar mais alinhado politicamente ao grupo não significa que tudo o que vivi com o PSDB foi ruim, muito pelo contrário. Tenho orgulho de ter participado do processo de 20 anos que revolucionou o desenvolvimento de Balneário Camboriú, no qual fui servido pelo partido, mas também a ele servi, e principalmente, a minha cidade natal e a sua gente.


Dão Koeddermann