sábado, 12 de março de 2011

Perdidos da noite

Estou esperando minha filha em frente ao prédio na rua meio clara, meio escura do Chaplin lá pelas tantas do início da madrugada e ouço a voz de Leonel Pavan. Estava ele e Paulo Caseca retornando de um dos bares lá da esquina com a Atlântico. Fica espantado quando me vê. Também pudera, faz alguns aninhos que não falamos. Bem alegrinho, me abraçou, olhou prá mim e lançou: - Continua o mesmo, caco sem vergonha. E dava risada. Perguntei se ele está aposentado. Convicto, respondeu: - Não, né. Papo rápido.
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Me despedi de Pavan e lá foram os dois andando na noite em direção ao estacionamento. Há 20 anos, esta cena seria peça de ficção.

Um comentário:

Me disse...

O Caseca é aquele do carregamento de aparelhos de ar condicionado roubado?