"Tão assustador quanto, é a manifestação de intolerância dessa Ku Klux Klam brasileira, a TFP (tradição, família e propriedade), grupo de extrema direita reacionaria existente dentro da maior seita religiosa do Brasil, que, antes do golpe de 1964, desfilava orgulhosa em praças públicas exibindo faixas clamando por justiça e liberdade para os brasileiros, mas que, ao cabo, redundaram em 25 anos de absoluta falta de liberdade e todo tipo de cometimento de injustiças. Para quem viveu esse tempo, ou sabe sabe de história, ver hoje, essa gente se movimentando, isso sim é que é assustador!"
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Não vivi esse tempo. Muito novo. Queria é brincar. Passei a me ligar quando fiz meus 20 e passei a cursar História na Federal. Meu saber acadêmico foi adquirido pelas mãos de livros de autores de esquerda. Minha biblioteca era cheia deles. Nossos ídolos eram os mesmos. Os guerreiros da liberdade hoje estão no poder seguindo a mesma cartilha de toda velha e autoritária forma de poder já exercida neste país.
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Talvez por não ter vivido esse chumbo todo e o fato de ser um acadêmico de história me fazem acreditar que todo tipo de radicalismo, seja ele vermelhou ou branco (que nem a Ku Klux Klam), são formas de poder autoritárias, excludentes e perversas. Sou morado.
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E também a decepção gerada pela tomada do poder (democrática, de passagem)pelos "nossos" heróis de ontem me fazem acreditar que eles são capazes de tudo, inclusive plagiar os radicais de direita clamando por justiça e liberdade para os brasileiros em pleno século XXI.
Um comentário:
Bola, ao debater com você, desejo e defendo, que a única forma de radicalismo possível de ser aceito ou compensado, seja aquele em defesa desse poder confortável e insuperável proporcionado por essa liberdade que hoje, mais do que em qualquer outro tempo, graças as lutas de ontem, todos, estão a viver. Nessa defesa, e só nessa, penso, valer a pena ser radical.
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