Nos idos de 84, ou 85, estava começando no jornalismo - cabaçissimo. Não gostava do governo de Harold Schultz, mas para engordar um pouco meu salário no Jornal de Santa Catarina, comecei a profissão cometendo um pecado que me valeu de aprendizado. Fui empregado na prefa. Professor de educação física, vê se pode. Só fiz amizades com a gurizada do Antônio Lúcio (a diretora era a Aidê Galindo que nunca mais vi). Mas como professor, não era a minha. Meses depois fui pedir demissão pro chefe de gabinete Olindor Ribeiro de Camargo, um rico personagem da história política da cidade que merecia ser mais lembrado, digo no sentido de resgatada suas histórias. Expus minhas razões e ele, com a ponta do cigarro se equilibrando entre os lábios foi direto ao assunto me propondo que eu fosse prá casa e recebesse meu salário.
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Aquilo, para mim, soou como um insulto. Respondi que não faria isso e, então, perguntou se eu não queria trabalhar no turismo junto com Claudio Dalvesco, secretário na época. Topei, fiquei mais um tempinho, e saltei fora.
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Lembro dessa passagem para fazer uma crítica ao hoje vice-prefeito Claudio Dalvesco. Naquela época foi aprovada uma das leis mais coerentes dos anais da Câmara. A lei do silêncio para os carros de som, que, na época, infernizavam os ouvidos dos moradores da cidade. Hoje vejo o mesmo Dalvesco defendendo, digamos, uma aliviada na lei. Me parece, para dar palanque ao seu novo companheiro de partido, Luis Maraschin, virtual candidato e dono da voz que circula nas ruas anunciando o programa do peixe.
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Políticos mudam de opinião como trocam de cuecas.
2 comentários:
Portanto, a nós só resta trocar os políticos com a mesma regularidade.
Bola,já falei e vou repetir. Com todo respeito ao Sr. Claudio Dalvesco, voltar ao passado não. Quem é daqui lembra dos carros de som do Cassiano Som ou não? Por favor brecha na lei não. Quando for preciso o município tem poder pra isso, não precisa criar nada.
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