Canard era um folhetim que circulava pelas ruas imundas de Paris durante o período dos déspotas esclarecidos. As informações eram repassadas pelos empregados do Palácio de Versalhes e os editores ridicularizavam a realeza nas páginas do folhetim.
domingo, 20 de fevereiro de 2011
República Livre de BC
É, realmente nossa cidade não tem prefeito. Ontem fui jantar ali Di Frango onde gosto de ficar na varanda vendo a movimentação do calcçadão da Central, um verdadeiro formigueiro. Eis que um som alto tomou conta de tudo. Era um músico que transformou o calçadão num palco. Tocava de tudo até atirei o pau no gato no ritmo de The Wall, do Pink Floyd (socorro!!!). Deu 11 da noite e ele disse que iria descansar um pouco e lá ficou o som mecânico a mil por hora. Gosto de manifestações culturais em espaços públicos, sons acústicos, sem muito barulho. Mas isso aí já é apelação. O músico estava em embaixo da marquise de um prédio residencial (por certo prá não levar um saco de água, ou algo parecido, na cabeça). Um verdadeiro desrespeito. Lembro que numa outra oportunidade havia um maestro e um ex-músico dos Incríveis tocando bem em frente a varanda do restaurante. Chegou 10 da noite ele disse que iria cantar a última música e assim o fez. Mas agora, pelo jeito, vale tudo na RLBC. O prefeito não vive a cidade. Não sabe o que acontece. Seus fiscais... pufff... fiscais... e assim caminha BC, mergulhado de cabeça no vale tudo. Lamentável.
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