Canard era um folhetim que circulava pelas ruas imundas de Paris durante o período dos déspotas esclarecidos. As informações eram repassadas pelos empregados do Palácio de Versalhes e os editores ridicularizavam a realeza nas páginas do folhetim.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Manifesto Ogrografia
"Estou pensando em lançar um movimento chamado "Ogrografia". A fotografia dos ogros. Gente que não se preocupa se a foto tem influências pós-socráticas ou hegelianas, se "perpassa a metalinguagem" ou é um "inventário da construção imagética", como li no guia do Paraty em foco... mas que sabe fotografar", do camarada André Teixeira, finalista do Prêmio Esso deste ano.
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Mais: "Cara, esses negos querem que o circuito gire em torno só deles, por isso exigem que as fotos tenham conceitos filosóficos e artísticos. Aí tiram da jogada gente como Severino Silva - gênio - que mora na favela e é um paraibinha que mais parece um peão de obra. Mas é gênio, bota qualquer um no bolso. Lá em Paraty tinha umas coisas de chorar de tão ruins e incompreensíveis - pelo menos prum ogrógrafo como eu. Mas os textos explicattivos são sensacionais..."
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Olha que semiótica a foto que escolhi do André. Apesar de botafoguense, sabe que o Paraíso não é bem em General Severiano.
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3 comentários:
no paraíso só tem gente chata. O nirvana, que segundo o Aurélio é a "paz e plenitude que é a realização da sabedoria", sim, é em General - que, como você sabe, fica pertinho aqui de casa. Torcida à distância não é comigo...
Bola, tu viu que a palavra paraiso tah quase que toda afundada.....este ano foi por pouco hein.....eu por outro lado estou com meu time rumo ao Oriente Medio, pegar mais um titulo mundialllllll
Bola na area da Arte e assim mesmo: vale mais a explicação poetica de uma obra que a própria obra.Um bom livro era falar sobre o lado B da Arte. (B dos antigos LP ou Singles - que muitas vezes fizeram mais sucesso que o lado A)
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