Canard era um folhetim que circulava pelas ruas imundas de Paris durante o período dos déspotas esclarecidos. As informações eram repassadas pelos empregados do Palácio de Versalhes e os editores ridicularizavam a realeza nas páginas do folhetim.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Lucas Spernau se entrega
O jovem Lucas Spernau se entregou hoje pela manhã, por volta das 9hs. Ele está detido naquele depósito que chamam de presídio na Rua Inglaterra numa ala separada, já que a família de Lucas vinha recebendo ameaças. A defesa do garoto recorrerá no supremo objetivando sua liberdade. Em contato com um advogado, este me confidenciou que é muito provável que a defesa logre êxito no seu intento de libertá-lo. Ele acha que o TJ fez seu papel dando uma resposta a sociedade catarinense, não porque Lucas tem o sobrenome de um político, no caso o ex-prefeito Rubens Spernau, mas pela brutalidade da ocorrência.
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Um comentário:
O gesto de se entregar é acima de tudo mostrar hombridade de assumir o erro e não fugir das responsabilidades assim como possíveis penalidades. Isso mostra que, apesar de ser filho de político, e, diga-se de passagem, excelente não apenas como político, mas também como pessoa (Rubens Spernau), fica provada mais uma vez o caráter da família que não tentou usar “do nome” pra evitar que a lei fosse cumprida. Acho sim que os erros devem ser penalizados, mas isso quem determina é a lei, e não as pessoas em modo geral, pois é pra isso que ela existe, lembrando ainda que, apesar de que muitos passam por fortes dores emocionais, e marcas que jamais serão esquecidas, todos somos seres humanos, logo, suscetíveis a erros, e esse garoto que passava por um momento de “adrenalina” e um lapso de irresponsabilidade acabou por cometer tais atrocidades, acredito que a pior pena à qual ela possa ser condenado, ele mesmo já se imputou, a pena de ter apenas 19 anos e ter consciência de que poderia ter evitado tudo isso, assim sendo, acredito que nem a lei seja capaz de condená-lo de forma que o deixe mais culpado do que ele mesmo. Deixemos que a lei se encarregue do caso, e de certa forma parabenizemos, não apenas esse garoto, mas como a própria família em ter respeitado as decisões da justiça, e não agido da forma como todo mundo imaginava “mandando” o garoto pra fora do país. Que Deus abençoe, abençoe e ilumine a todos.
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