Está para ser aprovado pelo vereadores o que o executivo chama de sistema municcipal de esportes. Mais parece um bicho de sete cabeças. Como diria Hildebrando Paschoal, vamos por partes:
1- Formação do conselho. Praticamente todos integrantes do governo. Nada que possa possibilitar o contraditório. Forma-se uma panela. O superintendente passa a ser uma espécie de Hugo Chaves do esporte local, pois tudo é centralizado na sua figura.
2 - Fundo Muicipal - Talvez esteja aí o maior escândalo. Qualquer pessoa pode se habilitar a recursos do Fundo. Inclusive o superintendente, o parente do superintendente, o prefeito... não há nada na lei que vede. E se não consta em lei, pode. Certo?
3 - Bolsa atleta - os critérios são confusos e, no final das contas, todos podem requerer a bolsa (embora os valores sejam irrisórios). Na lei está claro que os profissionais não são prioridade. O valor vai variar conforme a abrangência da competição: local, estadual, nacional, internacional e mundial. E não há qualquer restrição. E mais, para qualquer modalidade olímpica e não olímpica. Isso é por demais subjetivo. Vou dar exemplo do meu amigo Harry Werner, um super atleta (quase um veterano), que participa de competições de diversas modalidades: padel, tênis, corrida, surf. Harry, tais feito ganhe as etapas e você vai viver de bolsa atleta... claro que estou brincando com o Harry, mas é só para ilustrar... e mais, no caso do tênis e outras atividades esportivas há diversas categorias. Quer dizer se sou quarta ou segunda categoria, do tênis, por exemplo, terei o mesmo direito... esse bicho de sete cabeças assusta...
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Mas como a Câmara é o poder homolgador das vontades do executivo, aposto que será aprovado com discursos inflamados...
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