quinta-feira, 5 de maio de 2011

Samba do crioulo doido

O vereador Claudir Maciel anunciou seu embargue no futuro PSD. Junta-se a Dão Koeddermann, dois descontentes com os destinos dos partidos políticos que estão filiados. A política não é que nem o futebol. Imagina mudar de time. É chamado de vira casaca, vira lata e outros adjetivos afins. Só para refrescar a memória, os dois vereadores não se bicavam. Eram água e óleo, não se misturavam, mas... na política nada é absoluto, tudo é relativo. Os dois anunciam candidatura própria. Uma terceira via com representantes velhos conhecidos na comunidade que de novidade não tem nada.
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Antes de lançar uma terceira via, o novo partido terá que decidir. É situação ou oposição? Já sei, vão dizer que são independentes. Dão ganhou um presentão do prefeito ERD livrando-o da Kombi da migração. Dão tem sua agenda cheia, como vereador, no seu horário de trabalho. Sua função na Câmara é de faz de contas. Já Claudir saltou fora do governo atirando.
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Os políticos usam os eleitores para decidirem o que bem entendem visando, única e exclusivamente, sua conveniência pessoal/política. Claudir e Dão não são os únicos. Essa debandada para o futuro partido é algo de mais repugnável que já se viu na história político/partidária do país.

2 comentários:

Nenito Costa disse...

E se o PSD resolver apoiar o governo Piriquito, como fica o Claudir??

Herival Weise disse...

Esse caso do vereador Dão, de ter se livrado dessa maneira do trabalho nada agradável da Kombi da migração, e da sua situação política, me faz lembrar daquela história do pássaro e a raposa. Conta ela, que um pássaro, numa noite muito fria de inverno, dormindo, teve as suas asas totalmente imobilizadas pelo gelo que tinha se acumulado sobre elas durante a madrugada, e que ao amanhecer, sem condições, tentando voar, caiu ao pé da arvore em que sempre dormia. Que ali, imobilizado e sem condições de reagir, viu uma vaca, que tinha se aproximado daquele local para pastar, defecar sobre ele, cobrindo-lhe de excremento. O calor daquilo começou a lhe aquecer, fazendo com que novamente tivesse condições de começar a se movimentar, para tentar se livrar daquela incômoda situação. Uma raposa faminta que por ali passava, vendo aquele movimento, aproximou-se, removeu cuidadosamente aquele excremento, tirou o pássaro dali, o limpou, e em seguida, gulosamente o devorou. Moral da história: Nessas situações, nem sempre quem suja em cima de ti está querendo o teu mal, como também, nem sempre quem te tira da merda está querendo o teu bem.