quinta-feira, 16 de abril de 2009

Quando o crime compensa

A imprensa noticiou a condenação de Julio Lorensatto e a absolvição de Pavan e Spernau no processo provocado pela chamada CPI do Júlio. Isso faz muito tempo. Só agora houve a decisão do TJ. Nada acontecerá ao condenado o que leva a crer que o crime vale a pena, ainda mais quando a instância é política.
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Lorensatto, na primeira campanha de Pavan, andava de Brasília caindo aos pedaços e filava cigarros. Pelo seu envolvimento na campanha foi premiado com a secretaria de administração. A partir daí iniciou sua ascenção social, política e econômica. Acabou vereador e hoje vive na sombra.

2 comentários:

Unknown disse...

DIARINHO DO LITORAL:

Num julgamento que durou mais de quatro horas, o Tribunal de Justiça decidiu inocentar o ex-prefeito de Balneário Camboriú, atual vice-governador da Santa & Bela, Leonel Pavan e o ex-prefeito Rubens Spernau, da bronca de irregularidades em licitações. O processo por improbidade administrativa corre desde 1994 e é fruto das pendengas do primeiro mandato do tucano Pavan (1989/92). Quem levou a pior na brincadeira foi o secretário de administração da época, Júlio César Lorenzatto Ferreira, que foi condenado por desvio de dinheiro público.

O tribunalão decidiu por unanimidade absolver o vice-governador. Na mesma ação também foram considerados inocentados Spernau (então secretário de Obras) e Liana Érica Lorenzatto Ferreira (esposa do então secretário de administração). Já Júlio César Lorenzatto foi condenado a três anos e seis meses de jaula, que podem ser cumpridos em regime aberto ou substituídos por prestação de serviços comunitários e pagamento de multa. Porém, se não houver recurso do MP, o ex-secretário não precisará pagar nada, pois o crime já prescreveu, ou seja, perdeu o poder punir pela demora do julgamento.

CPI das empreiteiras

O caso foi parar na justiça depois que a comissão parlamentar de inquérito da câmara de vereadores balnear descobriu problemas na contratação de serviços de empreiteiras sem licitação e no desvio de verbas públicas. Parte das acusações não foi comprovada. Outras, pela demora do processo – que seguiu inclusive para o Supremo Tribunal Federal, em Brasília, durante o mandato de Pavan como deputado federal -, também acabaram perdendo a validade. A enrolação foi tanta, que nas alegações finais do processo, o próprio MP pediu a absolvição dos réus – com exceção apenas do ex-secretário de administração. No caso de Lorenzatto, rolaram vários depósitos de dindim público em sua conta, após passagem da grana pelo caixa de empreiteiras vencedoras de licitações no município. Vixe!

Unknown disse...

Assim como o Lula, Pavan e Spernau não sabiam de nada. Além de que bons advogados e dinheiro abundante fazem milagres. É o que vemos no processo em que LHS e Pavan podem perder o governo.

Este Lorenzatto é o que está fazendo umas pousadas bonitas no Canto de Zimbros? Será que o dinheiro está todo lá?

Por falar de figurinhas medíocres que foram "destaque" durante o Império Tucano, é verdade que Dão voltou a trabalhar como fiscal de tributos? Se hoje vemos uma outra turma duvidosa tentando se dar bem no poder público municipal, lembremos que isso não é novidade. Tucanada usou, abusou, e os cidadãos conheciam bem a prepotência de vários parasitas sem qualificação ou talento. Pobre de nós...