Canard era um folhetim que circulava pelas ruas imundas de Paris durante o período dos déspotas esclarecidos. As informações eram repassadas pelos empregados do Palácio de Versalhes e os editores ridicularizavam a realeza nas páginas do folhetim.
terça-feira, 3 de abril de 2012
DEM, Demóstenes, JR Arruda e o dicurso da ética
Assistindo ontem a Globo News, André Trigueiro entrevistava o cacique do DEM Agripino Maia e perguntou se o caso de Demóstenes não sangraria o partido em época pré-eleitoral. Maia respondeu que não e comparou o DEM com outros partidos como o PT que sempre blindou seus corruptos. Sei lá se o DEM é ético ou não ao se livrar de Demóstenes (que antes de ser expulso, se desfiliou) e JR Arruda, mas o simples fato de expulsar os camaridInhas já é um esboço de Discurso da ética. Agora a situação de Demóstenes extrapola a questão partidário. Ele se agarra de todas as formas no seu mandato para não ir em cana. Isso mesmo, em cana. Lembro da última vez que fui a Brasília (setembro do ano passado) e vi JR Arruda no aeroporto a paisana. Enquanto os embarques tinham filas e filas de políticos retornando prá casa (parecia saída de colégio), todos falando ao mesmo tempo, rindo... estava lá JR Arruda, sozinho, sem ninguém cumprimentá-lo. Deve ser triste para a auto-estima de um político estar no ostracismo. Mas tranquilo. Vai-se a fama, fica a grana que, em última análise, é o que importa.
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