Nas edições de sábado e de hoje, reportagem especial assinada pelo Cláudio Souza, num belo trabalho jornalístico. Ele apurou tudo que eu já imaginava. Ou seja: a cumplicidade entre membros do governo e da Cruz Vermelha. Sente o trecho da entrevista que Claudio fez com um personagem chamado de João (nome fictício de alguém envolvido com a Cruz Vermelha):
"Uma outra mentira que existe nessa história é que os equipamentos do
hospital estavam sucateados. Isso é mentira. Faltavam alguns
equipamentos, mas os que estavam lá, salvo o tempo parado, estavam em
excelente condição. O que aconteceu foi uma festa a partir da abertura
do hospital envolvendo médicos e profissionais que usaram, detonaram,
estragaram, roubaram equipamentos do Ruth Cardoso. Toda tentativa de
organizar um modelo de gestão no Ruth Cardoso, na eminência da abertura
ou logo após, foi rechaçado por Marcos Roberto Romero Sanches, por Marco
Fatuch, José Roberto Spósito, Luiz Fernando Brito... Porque eles não
queriam contratar nada. Teve quatro trocas de farmacêuticos porque eles
não queriam que controlasse remédios. Teve uma primeira compra enorme
onde os remédios que foram comprados não eram ideais para o atendimento
do Ruth, de média complexidade. Eram adequados para o atendimento do
consultório das pessoas que estavam interessadas em subtrair dali os
medicamentos".
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