quarta-feira, 26 de maio de 2010

Google, o nosso Big Brother

Peço licença ao IDG para reproduzir um texto que considero de utilidade pública. A autoria é de Logan Kugler.
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O Google é praticamente o melhor amigo de cada um. Mas você já percebeu o quanto o Google sabe sobre você?
Você sabia que a Google pode ter gravado e armazenado cada termo de busca digitado em sua caixa de pesquisa? Pode ser que algumas dessas buscas sejam sérias ameaças à sua reputação. E que dizer do Gmail? Já enviou algum e-mail sigiloso? Quantas informações empresariais estão armazenadas no Google Docs?
A menos que tenha passado a última década totalmente offline, você deve ter construído um belo perfil de si mesmo nos servidores da Google. Dependendo de quais das dúzias de serviços da Google você usa, dados sobre seus hábitos, interesses, atividades, agendas, objetivos profissionais, portfólio de ações e registros médicos podem estar descansando em algum lugar desses servidores – junto com registros das rotas de viagem que você mapeou, os sites que visitou e muito mais.
O lado bom é que a Google torna anônimos os registros de seus servidores. Depois de nove meses, ela arranca os últimos três dígitos dos endereços de IP associados com suas buscas. Depois de 18 meses, os cookies associados também são apagados, o que torna muito difícil ligá-lo às buscas feitas há mais de um ano e meio.
Mesmo assim, há uma grande e bela janela de tempo que escancara sua vida para curiosos. E se algum ou todos os dados se tornarem públicos? Um cibercriminoso poderia, em teoria, ter acesso a sua informação na Google ao invadir diretamente os servidores, ou mesmo sua conta individual.
Quantidade enorme
“Há uma enorme quantidade de dados na Google”, diz o vice-presidente de pesquisas da Gartner, Jay Heiser, “e seria tolice ignorar que toda essa informação seria de enorme interesse para uma ampla variedade de pessoas”.
E tem mais. O grande número de serviços que a Google oferece significa que há muitas formas de acessar esses dados. “Cada serviço traz seus próprios riscos”, diz Heiser. “Há potencial para que uma vulnerabilidade menor de um deles possa se tornar uma vulnerabilidade mais significativa quando combinada com outro.”
E os criminosos não são os únicos que poderiam potencialmente acessar seus registros na Google. Basta uma ligação do governo (ou de advogados de algum processo legal no qual esteja envolvido) e, com uma simples intimação, a Google será forçada a entregar sua informação, como prevê a política de privacidade da empresa.
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Como o texto é muito longo sugiro toda a leitura. No link, as precauções. Acesse.

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