Ontem me ligaram perguntando sobre o acidente com o caminhão da prefeitura lá no Estaleiro. Disse que não sabia de nada. A única informação que eu tinha era de que o caminhão desceu um dos morros, desgovernado, sem freios e que um peão morreu. Ficou esclarecido no início da noite ouvindo o programa do Tigre, enquanto aguardava o início do padel básico. Tigre entrevistava Valmir Pereira, que vem a ser secretário de obras.
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Pergunta 1: Caminhão sem freio? Valmir disse que é responsabilidade dos motoristas informar quando identifica alguma coisa. Em nenhum momento falou em manutenção prévia da frota que tem muitos carros velhos. Mas detalhe: não estamos aqui para procurar culpados, como mesmo disse Valmir das obras.
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Pergunta 2: Mas pode levar pessoas na caçamba? (quando viram a coisa feia os peões se jogaram da caçamba). Valmir disse, disse, e não falou nada. Admite que não pode, mas, como ele mesmo diz não estamos aqui para apontar culpados.
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Pergunta 3: O funcionário era habilitado? Era habilitado, mas não era da função. Uma somatória de ingredientes para mais uma "fatalidade". Num certo momento, Valmir fala que "somos um pouco culpados". E que aquele blá, blá, blá, o prefeito já determinuou...
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Nada disso. Tanto Valmir, quanto o prefeito ERD, coordenador e diretor do setor de manutenção são culpados, sim! Como um prefeito que já está quase um ano e meio administrando "não lembrou" de determinar aos seus seguidores que mantenha uma política de manutenção na frota? Foi lembrar só agora? Decepção maior com o Valmir, que conheço desde os tempos que ele era maestro de fanfarra, anos e anos de secretaria de obras, como peão, diretor e, agora, no cargo máximo, sem saber o que está fazendo lá.
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É o terceiro episódio. O primeiro, folclórico, envolveu o papai noel. As consequências poderiam ser nefastas. Sorte que somente o bom velhinho torrou. O segundo, como nunca antes ocorrido nesta cidade, resultou na morte de um turista que circulava pela praia central, atropelado por um trator!!
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Até quando esse governo será perseguido por "fatalidades"?
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