segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Anjinhos

Sábado, por ocasião do casório do Ruy (grande Ruy!!) tive a oportunidade de sentar a mesma mesa de três pedagogas. Conversa vai, conversa vem e o assunto não poderia ser outro: crianças. Aí a coisa pegou. Ouvi testemunhos estarrecedores da relação de pais com os filhos (refiro-me criancinhas, tipo 3, 4, 5 anos).
# # #
Os pais moderninhos - que nem sabem porque têm filhos - não respeitam a natureza das criancinhas. Não suportam suas brincadeiras, seus choros, seus momentos de inconveniências, naturais em todos os nenês saudáveis, e procuram motivos para sossegá-los.
# # #
Levam seus filhos para médicos como se eles fossem doentes. Calmantes pra eles!! Uma das pedagogas revelou que é notório quando uma criança está chapada. Isso pra não dizer de ocorrências do tipo deixar o(a) filho(a) na escola para não atrapalhar o passeio à praia. A educadora recebe a criança chorando porque não pode ir a praia com os pais porque eles não querem. Isso é degradante.
# # #
Ter um filho neném é sublime. Acompanhá-la nas suas fantasias, nas suas brincadeiras, nos seus decifráveis diálogos. Nos seus programas preferidos na TV aprendemos a nos divertir com personagens únicos como a ovelha do Jackers, os personagens do Peep ou o Robby Rotten, do Lazytown. Tudo isso não tem preço.
# # #
Mas parece que, nos dias de hoje, essa adoração pelos filhos está se tornando exceção.

Nenhum comentário: