Canard era um folhetim que circulava pelas ruas imundas de Paris durante o período dos déspotas esclarecidos. As informações eram repassadas pelos empregados do Palácio de Versalhes e os editores ridicularizavam a realeza nas páginas do folhetim.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Grande Rafa Bud Weiss!
Como não ouço, e não compro, mais CDs, vou tentar destacar os top 10, entre internacionais e nacionais. O exercício de pesquisa que a TWR me obriga quase que diariamente revela uma diversidade enorme de boa música – e ruim também. Minha ligação com a música está totalmente desconectada da técnica. Meu envolvimento é puramente emocional. Nunca toquei porra nenhuma e nem me arrisquei a um karaokê qualquer. Mas vamos ao que interessa.
O grande nome de 2007 foi Amy Winehouse. Independente de suas atitudes, musicalmente ela é perfeita.
Neste final de ano tenho ouvido muito a banda californiana Cold War Kids, talvez por sua forte influência do blues. Recomendo.
Bandas obrigatórias no meu Nero são White Stripes e Queen´s Stone Age. Rock e atitude.
Minha quarta indicação é a banda The Killers, por confirmar nesse ano ter uma intimidade incrível em produzir hits, e também pelo show na Pedreira Paulo Leminski.
Deixei por último um destaque não só do ano, mas de toda minha relação com a música. Posso me considerar um privilegiado. Já estive presente a shows de diversos ídolos meus como Rolling Stones, David Bowie, Fleetwood Mac, The Police, Eric Clapton, U2, Ramones, Faith no More, e outros menos votados, mas nada se compara ao show de Roger Waters que assistimos juntos no Morumbicha, com certeza, porque o som do Pink Floyd foi a trilha sonora dos meus, bons, tempos de adolescência e, pós adolescência. Foi uma carga emocional muito grande que jamais esquecerei.
Com relação aos nacionais, confesso que não me entusiasmam muito. O que poderia citar?
O ska da banda Móveis Coloniais de Acaju me conquistou.
Tenho me aprofundado mais no trabalho da banda pernambucana Nação Zumbi. Mesmo sem Chico, eles mantém a compostura.
Sem puxa-saquismo, Rafael Weiss com o seu bem sucedido blog Mundo 47 e sua sensibilidade em gostar de bandas alternativas nacionais, muitas delas que eu jamais ouviria.
Outro destaque foi o fim da revista Bizz, que bem poderia nunca ter saído do armário. Ao retornar seu destino foi o lixo.
Falta um. Deixa eu pensar. Vou ficar com o show da Motorocker (é assim que escreve), no decadente John Bull. De tanto eu gritar toca AC/DC até que o vocalista cantou algumas.
Até a próxima. Que listinha pau no cu ...oohhhh.
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