A Tâmara ficou incomodada com um erro publicado neste Canard numa semana dessas. Como se eu não soubesse diferenciar houve de ouve. Mas tudo bem. A crítica serviu para despertar uma discussão sobre o agá na língua portuguesa.
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Vamos exercitar um pouco. Vou formular uma frase. “Os eróis da umanidade não ouvem os omens onestos faz oras”. Pois bem, sentiram falta de algum agá? De vários, não é? Entretanto, foneticamente, não sentimos falta de nenhum.
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Quem sou eu para propor qualquer mudança na língua portuguesa, mas acharia bem melhor deixar o agá no meio dos palhaços, pentelhos, velhos calhordas e canalhas, pois, senão, sem ele, perderia o sentido, certo?
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